
Salvador, uma das cidades mais emblemáticas do Brasil, está entre os melhores lugares para viajar no país. Conhecida por sua história, cultura rica e belezas naturais, a capital baiana é um destino imperdível para quem deseja mergulhar em sua tradição e identidade.
A cidade oferece aos turistas uma combinação única de patrimônio cultural, gastronomia de alta qualidade e um ambiente envolvente. Desde suas ruas históricas até os festivais tradicionais, Salvador é um destino que encanta e atrai turistas de todos os cantos do mundo. Neste artigo, vamos explorar o passado fascinante da cidade, suas curiosidades e os motivos que fazem Salvador ser um dos lugares mais visitados do Brasil. Acompanhe!
A história da cidade de Salvador

A história de Salvador remonta ao período colonial, sendo a primeira capital do Brasil e o primeiro local onde os portugueses estabeleceram a presença permanente em terras brasileiras. Fundada em 1549 por Tomé de Souza, Salvador se consolidou como o centro político e econômico do Brasil durante grande parte do período colonial.
Contexto histórico da fundação

A cidade foi estabelecida pelos portugueses devido à sua localização estratégica, no litoral nordeste do Brasil, o que favorecia o comércio de especiarias e escravizados. Salvador rapidamente se tornou o portão de entrada do Brasil para a Europa, principalmente para os mercadores portugueses.
Em seu início, a cidade era composta por fortes, igrejas e construções coloniais, que até hoje são testemunhas dessa fase de colonização. A fundação da cidade teve como objetivo organizar e centralizar o poder político e comercial, com destaque para o porto de Salvador, que se tornou o mais movimentado do país.
Revolta dos Malês

Entre os eventos mais marcantes da história de Salvador está a Revolta dos Malês, que ocorreu em 1835. Os malês eram escravizados de origem africana muçulmana que lutaram contra o regime de exploração no Brasil. Eles se rebelaram em Salvador com a intenção de conquistar mais liberdade e melhorar as condições de vida da população negra.
Esse movimento foi um marco da resistência negra e demonstrou a força da cultura africana na formação da cidade. A Revolta dos Malês também tem um impacto significativo na história de Salvador, pois ajudou a fortalecer a identidade negra da cidade, um dos pilares da cultura baiana.
Desenvolvimento econômico de Salvador

Ao longo dos séculos, Salvador passou a ser um centro de comércio e atividades econômicas. Durante o ciclo do açúcar, que começou no século XVI, a cidade se consolidou como um dos maiores centros exportadores de açúcar e produtos derivados. Isso gerou um crescimento significativo da cidade, mas também resultou na exploração de mão-de-obra escrava, que foi um componente central da economia local.
Com o tempo, Salvador também foi palco de diversas transformações econômicas e culturais. A cidade passou a ser conhecida não só pela produção de açúcar, mas também pelo cultivo de café e pela indústria têxtil.
A cultura negra em Salvador

A cultura negra é um dos principais alicerces da cidade, e Salvador é reconhecida por ser um dos maiores centros de cultura afro-brasileira. A herança africana está presente em todos os aspectos da vida cotidiana da capital baiana: na música, na gastronomia, nas festas religiosas, e principalmente nas tradições do Candomblé.
A cidade é um importante centro de culturas africanas, com práticas religiosas e culturais que influenciam o Brasil e o mundo. Ao longo do tempo, Salvador se tornou um símbolo de resistência cultural, onde a população negra, apesar de todos os desafios, mantém viva a sua identidade e história.
Como Salvador se tornou um centro cultural do país

Com o passar dos anos, Salvador foi se tornando um centro cultural de grande importância no Brasil. A cidade consolidou sua relevância no cenário artístico e cultural por meio de suas festas tradicionais, como o Carnaval de Salvador, que é um dos maiores e mais importantes do mundo. A música baiana e as influências do Candomblé se entrelaçam, criando uma cidade cheia de vida e movimento.
A cidade também é um importante polo de arte e literatura. Nomes como Jorge Amado, Dorival Caymmi e Gilberto Gil são alguns dos representantes da cultura baiana no cenário nacional e internacional.
Curiosidades sobre Salvador
Salvador é uma cidade rica em história, com muitas curiosidades que tornam a visita ainda mais interessante. Suas raízes históricas, culturais e religiosas estão entrelaçadas, proporcionando uma rica diversidade de experiências para quem decide explorar a capital baiana. A cidade guarda histórias que vão além dos pontos turísticos tradicionais e que refletem sua alma cheia de vida.
Por que Salvador foi escolhida como a primeira capital?

A escolha de Salvador para ser a primeira capital do país ocorreu por sua localização estratégica, entre o Oceano Atlântico e a baía de Todos os Santos. A cidade rapidamente se tornou um centro comercial vital, sendo o principal porto para mercadorias e escravizados que vinham da África. Além disso, Salvador era uma fortaleza natural, ideal para proteger as possessões portuguesas de invasões estrangeiras.
A cidade foi também um importante ponto de encontro para as rotas comerciais de ouro, açúcar e outros bens valiosos. Assim, Salvador não só foi a primeira capital do Brasil, mas também o local onde as primeiras instituições políticas e administrativas foram estabelecidas.
Origem do nome “Salvador”

A cidade de Salvador foi batizada originalmente como “São Salvador da Bahia de Todos os Santos”. Esse nome foi escolhido como uma homenagem a Jesus Cristo, seguindo a religião católica dos portugueses, que colonizaram o Brasil.
O nome de Salvador já estava presente na Carta de Almeirim, documento histórico que é considerado a primeira constituição do Brasil, assinada em 1548. Nessa carta, o Rei de Portugal, Dom João III, estabeleceu a cidade que viria a se tornar a capital do Brasil. Foi esse nome, “São Salvador da Bahia de Todos os Santos”, que o governador Tomé de Souza adotou ao fundar a cidade em 1549.
No entanto, devido à extensão do nome, ele foi reduzido com o tempo para “Salvador”. O nome da cidade, ainda hoje, faz referência à proteção divina e ao salvador da fé cristã, consolidando a capital baiana como um lugar de acolhimento e força espiritual.
Sincretismo religioso na cidade

Fonte: Novabrasil
O sincretismo religioso é uma característica marcante de Salvador, no qual diferentes tradições religiosas se encontram e se misturam ao longo da história. A cidade, especialmente o Pelourinho, é o berço de um rico legado religioso, com influências de culturas africanas, indígenas e portuguesas.
Uma das manifestações mais conhecidas é a presença do Candomblé, uma religião de matriz africana, que coexistiu e se misturou com o catolicismo. Símbolos e divindades de ambas as religiões foram fundidos, e muitos santos católicos passaram a ser identificados com orixás do Candomblé. Essa fusão criou um ambiente de tolerância religiosa que é único em Salvador.
A Festa de Iemanjá, celebrada no 2 de fevereiro, é um excelente exemplo dessa fusão religiosa. Embora a festa seja uma celebração das tradições afro-brasileiras, a devoção a Iemanjá, orixá das águas, foi sincretizada com a da Virgem Maria!
Lendas urbanas de Salvador
Salvador possui diversas lendas urbanas que fazem parte de sua história única. Histórias de mistérios e eventos inexplicáveis circulam pelas ruas do Centro Histórico e além, alimentando o imaginário popular e deixando os visitantes intrigados.
As lendas de Salvador não se limitam apenas às histórias de fantasmas e espíritos. Também existem mistérios que envolvem tesouros escondidos, maldições e personagens misteriosos que são parte da tradição oral da cidade.
Os Tesouros Perdidos na Fonte Nova

Fonte: Lance!
A Arena Fonte Nova, um dos maiores estádios de Salvador, não é apenas um local de grandes jogos de futebol e shows. O lugar também é palco de uma das lendas urbanas mais intrigantes da cidade. Desde a década de 1900, corre o boato de que tesouros foram escondidos nos subterrâneos da arena, e a busca por eles tem fascinado os moradores locais por gerações.
Uma das origens da lenda remonta ao período da invasão holandesa em 1624. Naquela época, muitos baianos, especialmente religiosos e famílias abastadas, teriam escondido tesouros na região para protegê-los dos invasores. Historiadores locais apontam que objetos preciosos e relíquias religiosas foram enterrados aos arredores do local, como uma forma de preservar o patrimônio diante da ameaça.
No entanto, apesar de diversas tentativas de escavação ao longo dos anos, nada nunca foi encontrado. Com o novo formato da Arena Fonte Nova, inaugurada em 2013, e a grande movimentação de terra durante a construção, a lenda ganhou novos capítulos.
Se algum tesouro ainda estava ali, dizem os especialistas, agora está perdido para sempre. De qualquer forma, a história persiste e é contada entre moradores e turistas, alimentando a mística que envolve o local.
A lenda sobre os tesouros perdidos da Fonte Nova continua a atrair a curiosidade daqueles que visitam o estádio. Sempre questionando: será que o ouro realmente está ali, esperando para ser encontrado?
A voz misteriosa do Carmo

Fonte: Alô Alô Bahia
Uma das lendas mais intrigantes de Salvador envolve a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, localizada no coração do Centro Histórico. A história remonta a cerca de 20 anos, quando um grupo de jovens decidiu jogar futebol em frente à igreja. Naquela noite, o ambiente estava deserto, e os rapazes, empolgados com a partida, faziam bastante barulho ao comemorar os gols. A alegria deles parecia não incomodar a vizinhança, até que algo inesperado aconteceu.
Enquanto jogavam, um dos jovens ouviu uma voz sussurrando um pedido de silêncio. Inicialmente, ele pensou que fosse apenas sua imaginação, mas a voz se repetiu, desta vez de forma mais alta e clara, pedindo a todos que parassem. Os amigos, surpresos, tentaram ignorar o pedido. No entanto, antes que pudessem reagir, os portões da igreja começaram a tremer violentamente, sem qualquer explicação aparente ou vento para justificar o fenômeno.
Assustados com o ocorrido, os meninos fugiram rapidamente do local, sem olhar para trás. No entanto, a lenda não parou por aí. Diz-se que o grupo, curioso e ousado, retornou dias depois com a intenção de provocar novamente o fenômeno. Desta vez, o comportamento dos jovens foi mais cauteloso, mas quando estavam prestes a começar a partida, novamente ouviram a voz pedindo silêncio, e, dessa vez, algo estranho apareceu na porta da igreja.
No fundo esverdeado da porta da igreja, estava escrita a palavra “silêncio” com um tipo de tinta branca. Assustados, os jovens abandonaram o local de vez, e desde então, ninguém mais ousou “desrespeitar” o espaço sagrado.
Outros contextos
Além do mistério envolvendo a voz do Carmo, a igreja é um local de grande significado histórico e religioso. Ela foi construída para os atos litúrgicos dos religiosos carmelitas e é famosa por abrigar a imagem do Senhor Morto, que é considerada a mais cara do mundo, com mais de duas mil pedras de rubi encravadas na escultura. Esse local sagrado, com sua aura misteriosa e a lenda da voz do Carmo, continua a atrair curiosidade e fascínio, sendo um exemplo de como a religiosidade, a história e o mistério se entrelaçam em Salvador.
Maldição do Mercado Modelo

Fonte: Não Óbvio
O Mercado Modelo, localizado na Praça Cayru, no bairro do Comércio, é um dos pontos turísticos mais tradicionais de Salvador. O local é conhecido por sua arquitetura neoclássica e suas lojas de artesanato típicas da Bahia. O mercado, fundado no século XIX e reconstruído em 1912, já passou por várias reformas e sofreu cinco incêndios devastadores ao longo de sua história. Esses incêndios, somados à antiga função do prédio, alimentam até hoje uma das lendas mais famosas e assustadoras da cidade.
O mistério que envolve o Mercado Modelo não está apenas nos danos causados pelos incêndios. A presença de espíritos e fenômenos inexplicáveis são relatados pelos funcionários e visitantes. Um dos principais elementos que contribuem para a lenda é o porão do mercado.
O subsolo do Mercado foi originalmente usado como depósito de mercadorias, mas, segundo muitos, serviu também como um abrigo para escravizados aguardando serem vendidos. Histórias falam de muitos desses homens e mulheres que perderam suas vidas enquanto estavam no subsolo, afogados pela água da maré, que invadia o espaço.
De acordo com relatos de funcionários do mercado, o subsolo mal-assombrado é onde acontecem os fenômenos mais estranhos e inexplicáveis. Muitos vigias noturnos afirmam ouvir correntes se arrastando e vozes misteriosas, além de outros sons inexplicáveis, como portas batendo sem explicação.
A história de mortes no mercado também se conecta com as lendas sobre o local. Mara Ferreira, uma das encarregadas financeiras do Mercado Modelo, relatou que muitos comerciantes faleceram enquanto trabalhavam no local. Ela presenciou fenômenos inexplicáveis, como vidros de portas quebrando sem ninguém encostar.
Para ela, o clima pesado à noite é uma das características mais marcantes do lugar. “Parece que as almas dos antigos comerciantes ainda estão apegadas ao mercado”, diz Marta. Esse clima de mistério e lendas se tornou parte da alma do Mercado Modelo. O lugar continua sendo um ponto turístico procurado tanto por quem busca aproveitar as lojas de souvenirs quanto por aqueles em busca de um pedaço da história assombrada de Salvador.
O subsolo do Mercado Modelo foi restaurado e é um dos principais centros culturais de Salvador. Inclusive, uma galeria de arte foi inaugurada no local em janeiro de 2024 e valorizou artistas soteropolitanos.
A mulher de roxo

A Mulher de Roxo é uma das figuras mais enigmáticas e lendárias de Salvador. Sua presença na Rua Chile, que era uma das vias mais movimentadas e comerciais da cidade, causava uma mistura de medo, respeito e curiosidade. A imagem de uma mulher vestida com um traje roxo, com cabelos desgrenhados e um crucifixo enorme, se tornou um símbolo do folclore urbano da capital baiana.
A verdadeira identidade da Mulher de Roxo permanece envolta em mistério. Alguns relatos afirmam que seu nome era Florinda Santos, enquanto outros falam em Doralice. O que se sabe é que ela passou a ser uma figura icônica da cidade, especialmente durante a década de 1970 até o final do século.
Florinda, ou Doralice, era uma mulher que, segundo muitos, vivia uma grande tragédia pessoal. Diz-se que ela vinha de uma boa família, instruída e com recursos, mas, por algum motivo, acabou enlouquecendo. Alguns afirmam que ela perdeu tudo após uma desilusão amorosa, enquanto outros acreditam que ela passou por um trauma profundo. Isso inclui a suposição de que ela tenha sido testemunha da morte de seus pais, o que teria levado à sua deterioração emocional e psicológica.
O comportamento da Mulher de Roxo era peculiar. Ela percorria a Rua Chile, indo de um lado ao outro, sempre pedindo dinheiro de maneira educada. Seu comportamento gentil, misturado com sua aparência estranha, criava um contraste que provocava uma mistura de sensações nas pessoas: algumas sentiam medo, outras compaixão.
O que mais intrigava as pessoas era a presença da mulher vestida de noiva em algumas ocasiões. Ela apareceu em algumas oportunidades com véu, grinalda e buquê, como se estivesse pronta para um casamento. Esse detalhe, especialmente considerando sua aparência desgastada e a situação que vivia, gerava um forte contraste entre a tragédia de sua vida e a imagem de uma noiva abandonada.
O fim da história da Mulher de Roxo ocorreu em 1997, quando ela faleceu aos 80 anos, sendo sepultada como indigente. A cidade, no entanto, nunca esqueceu de sua figura enigmática. O legado da figura enigmática foi imortalizado em um documentário e até inspirou o personagem do filme de Glauber Rocha, O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro.
A loira do Palácio Rio Branco

No coração do Centro Histórico de Salvador, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade guarda uma das lendas urbanas mais arrepiantes da capital baiana. Estamos falando da lenda da Loira do Palácio Rio Branco. O cenário dessa história é a antiga sede do governo da Bahia, inaugurada em 1919, com sua arquitetura marcante e rica em história. Mas além do valor histórico, o local também abriga mistérios que desafiam a lógica.
Segundo os relatos, durante um Carnaval, enquanto a cidade festejava ao som dos trios elétricos, o interior do Palácio estava praticamente vazio. Uma funcionária da Secretaria, Dalise, que trabalhava por lá mesmo durante o feriado, caminhava pelos corredores silenciosos do prédio. De repente, ouviu um grito desconhecido. Instantes depois, uma figura inesperada apareceu diante dela: uma mulher loira, vestida com trajes antigos, semelhantes aos de outra época.
A funcionária notou ainda que a mulher tinha os cabelos loiros parcialmente presos por um pente, enquanto o restante caía de forma desarrumada pelos ombros. Ela não teve dúvidas: aquela figura era semelhante à mulher retratada em um dos quadros pendurados nas paredes do palácio, o que tornou a experiência ainda mais perturbadora. A semelhança entre a aparição e a pintura fez com que a história ganhasse força e passasse a ser contada entre funcionários, visitantes e curiosos.
A identidade da loira permanece um mistério. O que se sabe com certeza é que a história se espalhou e se firmou como uma das lendas urbanas mais conhecidas de Salvador.
Lugares históricos para sentir a história

Explorar Salvador é como caminhar por um livro de história a céu aberto. A cidade preserva construções centenárias, memórias culturais e espaços que marcaram os primeiros capítulos do Brasil. A seguir, reunimos alguns dos principais lugares históricos da capital baiana, que ajudam a entender sua formação e sua importância para o país. Confira!
Centro Histórico e Pelourinho

O Centro Histórico de Salvador é um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do Brasil. Com casarões coloridos, ladeiras de pedra e igrejas seculares, a região foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1985. O local representa a fusão das culturas europeia, africana e indígena, tão presentes na história da Bahia.
No coração deste centro está o Pelourinho, um dos bairros mais visitados da cidade. Seu nome remete à época colonial, quando era usado o pelourinho, um objeto para punir escravizados em praça pública. Apesar da origem trágica, hoje o local é símbolo de resistência e cultura afro-brasileira, reunindo espaços culturais, ateliês, igrejas e apresentações de música e dança.
O Pelô, como é chamado carinhosamente, é palco de manifestações culturais, como ensaios do Olodum e festas populares. Visitar o Centro Histórico é compreender como Salvador se formou, cresceu e se transformou em um dos destinos mais emblemáticos do país.
Igreja de São Francisco

Localizada no Largo do Cruzeiro, no Centro Histórico, a Igreja e Convento de São Francisco é uma das obras barrocas mais expressivas do Brasil. Sua construção teve início em 1686 e durou quase 40 anos. O interior é coberto por entalhes em madeira com folhas de ouro, que criam um visual impactante.
O templo é famoso pela riqueza de detalhes, com esculturas e azulejos portugueses que retratam passagens bíblicas e cenas cotidianas da época. O contraste entre a “simplicidade” da fachada e o interior imponente impressiona qualquer visitante. A igreja também abriga peças raras de arte sacra e tem papel central na história religiosa de Salvador.
É um dos pontos mais fotografados da cidade, ideal para quem aprecia arquitetura, arte e história. Por isso, um passeio até a Igreja de São Francisco significa mergulhar na espiritualidade e na tradição colonial da capital baiana.
Mercado Modelo

Como falamos anteriormente, o Mercado Modelo foi fundado em 1912 e é um dos mais tradicionais pontos turísticos e culturais de Salvador. O prédio já foi sede da alfândega da cidade e hoje o espaço abriga mais de 260 lojas, que vendem artesanato, lembranças típicas, roupas e produtos ligados à cultura baiana.
É o lugar ideal para comprar fitinhas do Bonfim, berimbaus, instrumentos de percussão e acessórios ligados ao Candomblé. Também é um excelente ponto para experimentar pratos típicos em seus restaurantes com vista para a Baía de Todos os Santos.
O Mercado Modelo é muito mais que um centro de compras. Ele preserva a memória da cidade, sendo ponto de encontro entre o passado e o presente. É impossível conhecer Salvador sem dar uma passada por ali.
Forte de Santo Antônio da Barra

O Forte de Santo Antônio da Barra é uma das construções mais antigas do Brasil. Erguido por volta de 1536 para proteger a entrada da Baía de Todos os Santos, o local abriga o famoso Farol da Barra, um dos cartões-postais da cidade. Desde 1698, o farol orienta embarcações que chegam à costa baiana.
O forte é hoje sede do Museu Náutico da Bahia, que apresenta exposições sobre navegação, instrumentos marítimos e naufrágios históricos. Do alto do farol, a vista panorâmica é belíssima, especialmente ao pôr do sol. É um dos pontos mais procurados por turistas para fotos e contemplação.
Realizar um passeio pelo forte é conhecer parte da história militar e marítima do Brasil. Além disso, é uma excelente oportunidade para aprender sobre os primeiros contatos entre portugueses e povos originários na região.
Museu Afro-brasileiro

O Museu Afro-brasileiro fica localizado no Largo do Terreiro de Jesus, dentro da Universidade Federal da Bahia. O local é voltado exclusivamente à cultura africana e sua influência no Brasil. O acervo inclui esculturas, máscaras, objetos religiosos, instrumentos musicais e peças do cotidiano de diferentes povos africanos.
Um dos destaques é a série de esculturas em madeira assinada por Carybé. O artista retrata os orixás do Candomblé com impressionante riqueza de detalhes. O museu também realiza exposições temporárias e atividades educativas, sendo referência nacional na preservação da herança afro-brasileira.
Para entender as raízes culturais de Salvador, conhecr o Museu Afro é essencial. O espaço valoriza a diversidade e reforça o papel fundamental da população negra na formação do país.
Bairros para hospedar e viver Salvador
Escolher onde se hospedar em Salvador é uma decisão que influencia diretamente na experiência da viagem. A cidade é grande, diversa e possui bairros com perfis distintos — desde áreas mais tranquilas e residenciais até regiões pulsantes de cultura e turismo. Para quem deseja viver o melhor da capital baiana, separamos sugestões de bairros estratégicos, com boa localização, infraestrutura e fácil acesso aos principais pontos turísticos. Todas essas regiões contam com opções que oferecem conforto, praticidade e excelente custo-benefício.
Pelourinho e Centro Histórico

Se hospedar no Centro Histórico, especialmente na região do Pelourinho, é ideal para quem deseja mergulhar na essência de Salvador. Você já sabe que por lá as ruas são de pedra, repletas de casarões coloniais e atrações culturais por todos os lados, certo? Isso torna a área ideal para quem busca viver a cidade como um verdadeiro soteropolitano. Além disso, é possível estar a poucos passos de museus, igrejas, ateliês, bares e apresentações artísticas.
As opções de hospedagem variam entre casas restauradas, lofts com vista e apartamentos modernos integrados ao cenário antigo. A região tem infraestrutura completa para receber turistas, com restaurantes típicos, mercados e fácil acesso a transportes públicos.
Comércio

O bairro do Comércio, vizinho ao Centro Histórico, é uma opção prática para quem quer se hospedar perto das principais atrações turísticas da cidade. O local fica próximo ao Mercado Modelo, o Elevador Lacerda e a Cidade Baixa. Embora mais voltado à atividade comercial, o bairro possui novos empreendimentos residenciais e ofertas de hospedagens modernas.
A localização estratégica permite fácil deslocamento para diferentes regiões da cidade. Durante o dia, é um bairro movimentado, com lojas, galerias e centros culturais. À noite, é ideal para quem busca tranquilidade após um dia de passeios intensos.
Barra

Se você prefere combinar história com uma bela vista para o mar, a Barra é a escolha certa. Esse é um dos bairros mais tradicionais de Salvador e abriga o icônico Farol da Barra. Além disso, por lá existem praias urbanas excelentes para banho, como a Praia do Porto da Barra.
Escolher uma hospedagem na Barra significa estar perto de bares animados, restaurantes com vista para o mar, feiras de artesanato e ciclovias à beira-mar. É um bairro excelente tanto para quem viaja em família quanto para casais e grupos de amigos. A infraestrutura é completa e a segurança da região costuma ser um diferencial positivo.
Rio Vermelho

Conhecido como o bairro mais boêmio de Salvador, o Rio Vermelho atrai visitantes que buscam uma experiência cultural intensa e uma vida noturna agitada. A região também tem relevância histórica, com pontos como a Casa de Iemanjá, a Colônia de Pescadores e tradicionais tabuleiros de acarajé.
Além de bares, restaurantes e casas de show, o bairro possui hotéis, hostels e outras opções de hospedagem. É um dos bairros preferidos por quem quer estar perto da praia e da cena cultural da cidade ao mesmo tempo.
Independentemente do bairro escolhido, a Seazone oferece acomodações completas para quem busca conforto, praticidade e uma estada segura em Salvador. Todas as opções passam por curadoria e oferecem desde apartamentos compactos até casas espaçosas e charmosas, ideais para famílias, casais ou grupos de amigos.
Se você quer viver Salvador como um local e garantir uma experiência mais personalizada e econômica, conheça as hospedagens disponíveis no site da Seazone! Seu próximo destino histórico, cultural e cheio de encantos te espera com o aconchego de uma boa hospedagem.